Quando abro a bíblia e me deparo com o texto do Salmo 126 vejo um povo alegre e feliz por uma razão muito simples: A bênção de Deus estava sobre eles e a evidência era tal que as nações vizinhas se maravilhavam e testemunhavam de que algo diferente havia naquele povo. Provavelmente, o salmo fala do retorno dos exilados do cativeiro babilônico quando a lamentação e o gemido deram lugar ao riso e ao cântico de jubilo, isto porque talvez no coração daquele povo, o cativeiro era uma situação irreversível, pois as suas terras foram ocupadas por outras gentes para impedir a reocupação. Mas agora, ocorreu o milagre e o salmista deixa bem claro: Foi obra de Deus - "Quando o Senhor trouxe do cativeiro..." (v. 1).
Antes, eles não conseguiam cantar e o Salmo 137 diz que penduraram suas harpas nos salgueiros porque estavam tristes em terra estranha , mas agora, o coração deles transbordava de gratidão e louvor. Todos os seus gestos eram jubilosos. A transformação fora verdadeiramente divina.
Este fato nos ensina o quanto nos é necessário refletir e concluir que nossa vida está nas mãos de Deus e que é nos seus desígnios que nos movemos nesse mundo e nossa história só tem sentido quando confiamos a ele nossos projetos e nossos sonhos.
É verdade que isso ocorreu há muitos anos atrás, é também verdade que o contexto era diferente mas o nosso Deus é o mesmo e podemos fazer um paralelo com a realidade que vivemos hoje. O Senhor nos restaurou, nos tirou das horríveis trevas do pecado, nos libertou dos vícios e dos costumes mundanos e mudou a nossa sorte. Arrancou a tristeza do nosso coração e colocou um novo cântico em nossa boca. Aleluia! A restauração foi completa.
No passado Deus usou o imperador persa Ciro para estabelecer o Seu decreto misericordioso e benevolente, hoje, Deus usa a igreja para dar continuidade aos seus propósitos. A igreja tem sido o instrumento de Deus para restaurar vidas, trazendo esperança e alegria àqueles que estão cativos no reino das trevas e podemos hoje dizer que "grandes coisas tem feito o Senhor por nós" através da igreja "e por isso estamos alegres". Por isso tudo, meu amado irmão, pare de se lamentar, murmurar ou queixar-se da vida. Alegre-se no Senhor. Pare de procurar os erros, os defeitos ou os problemas que existem na igreja pois você vai encontrá-los aos montões. Com otimismo e alegria, trabalhe para melhorar nossos relacionamentos e seja mais um a acreditar na corrida em busca de uma igreja saudável. Viva o sonho da restauração que Deus proporcionou a você quando o arrancou do cativeiro do pecado. Substitua o gemido e a lamentação pelo riso e pelo cântico de alegria.
Eu amo a igreja! E quero concluir com uma pergunta que tem incomodado a minha vida: Se todos fossem iguais a você como seria a igreja? Estou me referindo a nossa querida IBCBR nos seus 40 anos. Qual e como tem sido a minha participação? Tenho contribuído para ser uma igreja alegre, feliz, operosa, atuante, preocupada com os perdidos - ou uma igreja fechada dentro de si mesma, indiferente, resmungona, egoísta...
Aqueles que tem uma visão otimista podem fazer um grande coral e repetir com o salmista:
SIM, GRANDES COISAS FEZ O SENHOR POR NÓS E POR ISSO ESTAMOS ALEGRES.
Deus nos abençoe.
Geovani Colares Silva, seu pastor e amigo
27 de nov. de 2009
19 de nov. de 2009
Igreja - Comunidade Terapêutica
"Portanto, levantai as mãos cansadas e os joelhos vacilantes; e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que é manco não se desvie, antes seja curado. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem" (Hb. 12:12-15).
De acordo com os ensinos do Novo Testamento, a comunhão é um presente de Deus à Sua igreja. Quando decidimos vivenciar no dia-a-dia este fantástico presente, entendemos a responsabilidade mútua que precisa caracterizar a vida em comunidade e experimentaremos em sua plenitude, o alívio das cargas impostas pela vida. Numa comunhão verdadeira, todos se conhecem, sabem tudo um sobre o outro, comunica-se sobre o bem-estar e o sofrimento. Quando um sofre, todos sofrem com ele porque o conhecem e amam. Quando um se alegra, todos se alegram com ele porque são informados de sua alegria ou a observam nele. Numa verdadeira comunhão, existe um intenso intercâmbio de se dar e receber que necessariamente precisa se completar com atitudes práticas, pois, quando um sempre e somente dá, em breve estará exaurido, seja completamente arrasado no chão, seja bem no alto como "ditador" solitário. Quando alguém apenas recebe, ele igualmente estará esgotado, seja bem embaixo, saciado e satisfeito consigo mesmo, seja bem no topo, arrogante e insatisfeito. Em ambos os casos a comunhão é destruída.
O texto em referência nos convida a pensar na igreja como um lugar de vida, onde deve haver em primeiro lugar um relacionamento vivo de fé em Cristo estendendo-se num estreito relacionamento e comunhão restauradora entre nós, o seu povo.
Não podemos ficar de braços cruzados, já que o cuidado mútuo que deve haver entre nós, exige trabalho, paciência, tolerância e humildade para entender que também somos carentes e necessitados.
Na inspiração desta porção da palavra de Deus, é de suma importância refletirmos como tem sido em nossa igreja a prática da comunhão verdadeira. O texto fala de ajuda, encorajamento, fortalecimento mútuo, cura, promoção da paz e harmonia, união, não provocar amargura ou ressentimento no coração de alguém, buscar a santificação, deixar de lado os queixumes, ajudar o outro a levantar quando cair nas situações adversas, não contaminar a comunidade com nossos sentimentos egoístas ou egocentristas. Temos tentado colocar isto na prática do nosso dia a dia? Certamente uma das provas essenciais da nossa nova vida em Cristo está no modo pelo qual nós vivemos uns com os outros.
Que neste tempo que completamos nosso 40º aniversário, confrontemos sinceramente nosso estilo de vida e se necessário, haja mudanças radicais em nossos procedimentos para que não sejamos pedras de tropeço ou embaraço na vida daqueles que Deus coloca diante de nós para serem incluídos no Corpo de Cristo.
Que Deus nos ajude!
Geovani Colares Silva, seu pastor e amigo
De acordo com os ensinos do Novo Testamento, a comunhão é um presente de Deus à Sua igreja. Quando decidimos vivenciar no dia-a-dia este fantástico presente, entendemos a responsabilidade mútua que precisa caracterizar a vida em comunidade e experimentaremos em sua plenitude, o alívio das cargas impostas pela vida. Numa comunhão verdadeira, todos se conhecem, sabem tudo um sobre o outro, comunica-se sobre o bem-estar e o sofrimento. Quando um sofre, todos sofrem com ele porque o conhecem e amam. Quando um se alegra, todos se alegram com ele porque são informados de sua alegria ou a observam nele. Numa verdadeira comunhão, existe um intenso intercâmbio de se dar e receber que necessariamente precisa se completar com atitudes práticas, pois, quando um sempre e somente dá, em breve estará exaurido, seja completamente arrasado no chão, seja bem no alto como "ditador" solitário. Quando alguém apenas recebe, ele igualmente estará esgotado, seja bem embaixo, saciado e satisfeito consigo mesmo, seja bem no topo, arrogante e insatisfeito. Em ambos os casos a comunhão é destruída.
O texto em referência nos convida a pensar na igreja como um lugar de vida, onde deve haver em primeiro lugar um relacionamento vivo de fé em Cristo estendendo-se num estreito relacionamento e comunhão restauradora entre nós, o seu povo.
Não podemos ficar de braços cruzados, já que o cuidado mútuo que deve haver entre nós, exige trabalho, paciência, tolerância e humildade para entender que também somos carentes e necessitados.
Na inspiração desta porção da palavra de Deus, é de suma importância refletirmos como tem sido em nossa igreja a prática da comunhão verdadeira. O texto fala de ajuda, encorajamento, fortalecimento mútuo, cura, promoção da paz e harmonia, união, não provocar amargura ou ressentimento no coração de alguém, buscar a santificação, deixar de lado os queixumes, ajudar o outro a levantar quando cair nas situações adversas, não contaminar a comunidade com nossos sentimentos egoístas ou egocentristas. Temos tentado colocar isto na prática do nosso dia a dia? Certamente uma das provas essenciais da nossa nova vida em Cristo está no modo pelo qual nós vivemos uns com os outros.
Que neste tempo que completamos nosso 40º aniversário, confrontemos sinceramente nosso estilo de vida e se necessário, haja mudanças radicais em nossos procedimentos para que não sejamos pedras de tropeço ou embaraço na vida daqueles que Deus coloca diante de nós para serem incluídos no Corpo de Cristo.
Que Deus nos ajude!
Geovani Colares Silva, seu pastor e amigo
13 de nov. de 2009
Sonhe e nunca desista
Era um jovem que morava no centro-oeste dos Estados Unidos. Por ser filho de um domador de cavalos, levava uma vida muito simples e modesta, mas desejava estudar. Perseguia o ideal de ganhar cultura. Dormia nas estrebarias, trabalhava com os animais e, nos intervalos, à noite, buscava a escola, para iluminar sua inteligência. Em uma das aulas, certa vez, o professor pediu à classe que cada aluno ralatasse seu sonho, o que desejaria para sua vida. O jovem, tomado de entusiasmo, escreveu sete páginas. Desejava, no futuro, possuir uma grande fazenda e morar numa enorme casa, com 400 metros quadrados. Desejava ter uma família muito bem constituída e bonita.
Tão entusiasmado estava que não somente descreveu, mas também desenhou como ele sonhava a casa, o pomar, tudo, nos mínimos detalhes. Entregou o trabalho e ficou esperando, ansioso, palavras de elogio do professor. Contudo, três dias após, o trabalho lhe foi devolvido, com uma nota sofrível. Depois da aula, o professor o procurou e disse:
- O seu sonho é um absurdo. Imagine, você filho de um domador de cavalos! Será um simples domador de cavalos! Escreva sobre um sonho que possa se tornar realidade, e eu lhe darei uma nota melhor.
O jovem foi para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido. Depois de ouvi-lo com calma, o pai lhe afirmou:
- O sonho é seu, meu filho, faça o que achar melhor... Esta decisão é sua: persista nesse sonho ou procure outro.
O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao professor. Disse-lhe que ficaria com a nota ruim, mas não abandonaria o seu sonho.
Esta história foi contada recentemente para várias crianças pobres, pelo dono de uma grande fazenda, que vive em um casa de 400 metros quadrados e possui uma família muito bem constituída e bonita. Após narrá-lo, o dono da fazenda revelou ser aquele jovem, que recebera a nota ruim, mas não desistiu do seu sonho.
O mais incrível, porém, é que, depois de trinta anos, o mesmo professor visitou, com seus alunos, aquela fazenda. e, tendo identificado no proprietário o antigo aluno, a ele se apresentou e confessou:
- Fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha inveja. Naquela época, eu era um atormentado. Tinha inveja de pessoas sonhadoras. Destruí muitas vidas. Roubei o sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o seu, pois o sonho faz muito bem a tantas vidas! Como é bonito sonhar...
(Transcrito de "Rompendo as Muralhas na Família")
Tão entusiasmado estava que não somente descreveu, mas também desenhou como ele sonhava a casa, o pomar, tudo, nos mínimos detalhes. Entregou o trabalho e ficou esperando, ansioso, palavras de elogio do professor. Contudo, três dias após, o trabalho lhe foi devolvido, com uma nota sofrível. Depois da aula, o professor o procurou e disse:
- O seu sonho é um absurdo. Imagine, você filho de um domador de cavalos! Será um simples domador de cavalos! Escreva sobre um sonho que possa se tornar realidade, e eu lhe darei uma nota melhor.
O jovem foi para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido. Depois de ouvi-lo com calma, o pai lhe afirmou:
- O sonho é seu, meu filho, faça o que achar melhor... Esta decisão é sua: persista nesse sonho ou procure outro.
O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao professor. Disse-lhe que ficaria com a nota ruim, mas não abandonaria o seu sonho.
Esta história foi contada recentemente para várias crianças pobres, pelo dono de uma grande fazenda, que vive em um casa de 400 metros quadrados e possui uma família muito bem constituída e bonita. Após narrá-lo, o dono da fazenda revelou ser aquele jovem, que recebera a nota ruim, mas não desistiu do seu sonho.
O mais incrível, porém, é que, depois de trinta anos, o mesmo professor visitou, com seus alunos, aquela fazenda. e, tendo identificado no proprietário o antigo aluno, a ele se apresentou e confessou:
- Fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha inveja. Naquela época, eu era um atormentado. Tinha inveja de pessoas sonhadoras. Destruí muitas vidas. Roubei o sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o seu, pois o sonho faz muito bem a tantas vidas! Como é bonito sonhar...
(Transcrito de "Rompendo as Muralhas na Família")
10 de nov. de 2009
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