“No vigésimo
quarto dia do mês, os israelitas se reuniram, jejuaram, vestiram pano de saco e
puseram terra sobre a cabeça. Os que eram de ascendência israelita tinham se
separado de todos os estrangeiros. Levantaram-se nos seus lugares, confessaram
os seus pecados e a maldade dos seus antepassados. Ficaram onde estavam e leram
o Livro da Lei do Senhor, do seu Deus, durante três horas, e passaram outras
três horas confessando os seus pecados e adorando o Senhor, o seu Deus”.
(Neemias 9:1-3)
Ainda
vivendo a riqueza do estudo em nossa EBD do livro de Neemias, transcrevemos da
Bíblia NVI, o texto a seguir, cujo teor está no contexto de nossa lição de hoje
e que servirá como adição ao material que já temos em mãos. O texto fala de
arrependimento, confissão e perdão, assuntos que temos muito que aprender na
prática do dia-a-dia:
“Você
já foi pedir perdão e disse “eu estava errado”, achando que isso resolveria o
problema? Talvez a pessoa ofendida tenha parecido confusa, levando você a
pensar: “Bem, eu disse que estava errado. Isso não deveria ser suficiente?”.
Porém,
o simples fato de admitir nosso comportamento errado não é suficiente.
Precisamos expressar nossa tristeza. A combinação desses dois elementos leva as
pessoas a perceberem a sinceridade em nosso coração. Ao expressar nossa
tristeza, podemos desenvolver empatia pelo outro. Isso constrói pontes e nos
ajuda a restaurar os relacionamentos.
Paulo
sabia o valor da expressão da tristeza quando escreveu isto: “Agora, porém, me
alegro, não porque vocês foram entristecidos, mas porque a tristeza os levou ao
arrependimento. Pois vocês se entristeceram como Deus desejava, e de forma
alguma foram prejudicados por nossa causa. A tristeza segundo Deus não produz
remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação, e a tristeza segundo o
mundo produz morte”. (2 Coríntios 7:9-10)
Como
Paulo disse, se nos entristecemos a ponto de chegar ao arrependimento, isso é
uma expressão saudável das emoções que leva à cura em nossos relacionamentos
com outras pessoas e com Deus. Também desperta empatia e um verdadeiro
sentimento de restauração.
Tentar
se comunicar com empatia permite que a outra parte se sinta ouvida. Empatia
significa “ver a questão com base na perspectiva da outra pessoa”. É semelhante
à velha recomendação de “se pôr no lugar do outro”. A empatia diminui a resistência
entre duas pessoas magoadas, permitindo que a comunicação se abra e a
autoproteção seja aquietada”.
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