Seu País dera as costas a Deus
durante décadas. Seu avô inventara práticas religiosas degeneradas, depravadas
demais até mesmo para os pagãos. Seu pai dera prosseguimento àquilo que o avô
fizera e só não desceu mais fundo porque morreu no segundo ano do seu reinado.
Foi nessa atmosfera degradada que
o JOVEM Josias ascendeu ao trono de Judá. Não há dúvidas de que os poucos
adoradores do Deus vivo restantes esperavam preocupados que o passo seguinte
fosse igual aos anteriores. Que horrores esse rei de oito anos de idade
tentaria fazer?
Para surpresa de todos, nenhum.
Na verdade, Josias contrariou todas as expectativas e foi a ponta de lança de
um reavivamento nacional sem precedentes. “Ele fez o que o Senhor aprova e
andou nos caminhos de Davi, seu predecessor, sem desviar-se nem para a direita
nem para a esquerda” (2Cr 34:2).
No oitavo ano de seu reinado, “ele
começou a buscar o Deus de Davi, seu predecessor” (2Cr 34:3). Quatro anos mais
tarde, começou a viajar por todo o reino para se livrar das influências pagãs
defendidas por seus parentes. Seis anos depois disso, voltou sua atenção para o
menosprezado templo de Jerusalém e ordenou que um grupo de assistentes
iniciasse o trabalho de restauração.
Assim que aqueles homens começaram
a trabalhar, um deles encontrou um rolo antigo. Descobriu que se tratava de uma
cópia do Livro da Lei, o conjunto de ordens e instruções divinas concedidas
séculos antes por meio de Moisés. Quando um oficial leu o conteúdo para Josias,
o JOVEM rei reagiu com surpresa e rasgou suas roupas em desespero, pois sabia
que seu povo não cumprira as instruções e insultara o Senhor com ousadia (2Rs
22:1).
Com urgência, Josias instruiu
seus subordinados mais próximos a perguntar a Deus sobre o livro. Eles foram de
imediato consultar uma profetisa chamada Hulda, que anunciou que o Senhor
certamente destruiria Judá e Jerusalém por causa dos longos anos de rebelião do
povo – mas que, pelo fato de Josias ter-se humilhado e arrependido, o Senhor
não executaria o terrível juízo enquanto ele vivesse (2Rs 22:14-20).
Daquele momento em diante, Josias
buscou com zelo ainda maior ter um relacionamento com Deus. Ele liderou uma
celebração nacional da Páscoa, um acontecimento como nunca houvera, “desde os
dias do profeta Samuel”, quase quinhentos anos no passado (2Cr 35:18). Pelo
restante de seu reinado de 31 anos, Josias colocou sua fé plenamente em
prática. Cumprir uma observância religiosa específica nunca era demais para
Josias; ele se sentia compelido a deixar que a fé moldasse e colorisse tudo o
que ele fazia.
“Nem antes nem depois de Josias
houve um rei como ele, que se voltasse para o Senhor de todo o coração, de toda
a alma e de todas as suas forças, de acordo com toda a Lei de Moisés” (2Rs
23:25).
Moral
da História: A fé genuína molda tudo o que um homem piedoso faz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário