“Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão, andarão e não se fatigarão” (Isaías 40.31).
A águia tem uma característica muito interessante. Quando ela faz seu segundo voo, ele é mais alto do que o primeiro. Quando ela faz seu terceiro voo, ele é mais alto do que o segundo. Ela sempre se esforça para voar cada vez mais alto. Com isso, ela tem uma lição muito profunda a nos ensinar. Se os que confiam no Senhor são como a águia, então nós não precisamos ter uma vida de altos e baixos. Há muitos crentes que são instáveis demais. Sua fé oscila como a onda do mar. Não se firmam. Não crescem. Não amadurecem. São reincidentes em repetidas quedas. São crentes inconstantes, ora entusiasmados e cheios de vigor, ora curtindo um desânimo doentio. São crentes como Pedro, antes do Petencoste: fazem bonitas e profundas declarações sobre a messianidade de Jesus, mas se deixam usar pelo diabo (Mt. 16.15-23). Por um instante são ousados, mas depois se acovardam. Há momentos que juram fidelidade a Jesus; logo depois o negam vergonhosamente.
Deus não nos chamou para vivermos um projeto de derrota e fracasso. Com Cristo a vida é sempre de trinunfo (II Co.2.14). Com Ele somos mais do que vencedores (Rm. 8.37). A nossa dinâmica não é dar cinco passos para frente e quatro para trás, mas é caminhar de força em força, sempre para frente, para o alvo, que é Cristo Jesus.
A águia ainda nos ensina uma outra lição: sempre que divisa no horizonte a chegada de uma tempestade borrascosa, sempre que vê as nuvens escuras e os relâmpagos riscando o céu, sempre que ouve o ribombar dos trovões, ela agiganta ainda mais os seus esforços e voa com intrepidez para as grandes alturas, pairando acima da tempestade, onde sobrevoa em perfeita bonança.
Temos, também, em nossa jornada, muitas tempestades. Muitas delas são ameaçadoras e perigosas. É insensatez viver abaixo da borrasca e sofrer os efeitos catastróficos da tempestade se podemos voar para o alto e desfrutar tempos de refrigério e bonança nos braços do Deus vivo.
O segredo na hora da crise é voar um pouco mais alto e agasalhar-nos debaixo das asas do Deus onipotente. Ele é a nossa torre de libertação. Ele é o nosso alto refúgio. Ele é o nosso esconderijo seguro. Ele é a nossa cidade-refúgio. Ele é o nosso abrigo no temporal.
Muitos crentes, entretanto, em vez de fugir do temporal, causam mais tempestade. São como Jonas, provocadores de vendaval. Sempre que o crente deixa de obedecer a Deus, em vez de benção, torna-se maldição; em vez de ajudar as pessoas ao seu redor, é um estorvo; em vez de ser um aliviador de tensões, é um provocador de tragédias. Todo crente na rota da fuga de Deus é uma ameaça, pois não apenas vive debaixo da tempestade, mas a sua vida é a própria causa da tempestade.
A atitude acertada não é fazer como o avestruz, que, ao ver o perigo, esconde a cabeça na areia, julgando com isso que o problema esteja eliminado. Na tempestade, não adianta fugir nem se esconder. O segredo é voar alto e refugiar-se nos braços do Senhor.
(Transcrito do Livro Voando nas Alturas)
14 de jun. de 2012
VOANDO NAS ALTURAS
“Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão, andarão e não se fatigarão” (Isaías 40.31).
A águia tem uma característica muito interessante. Quando ela faz seu segundo voo, ele é mais alto do que o primeiro. Quando ela faz seu terceiro voo, ele é mais alto do que o segundo. Ela sempre se esforça para voar cada vez mais alto. Com isso, ela tem uma lição muito profunda a nos ensinar. Se os que confiam no Senhor são como a águia, então nós não precisamos ter uma vida de altos e baixos. Há muitos crentes que são instáveis demais. Sua fé oscila como a onda do mar. Não se firmam. Não crescem. Não amadurecem. São reincidentes em repetidas quedas. São crentes inconstantes, ora entusiasmados e cheios de vigor, ora curtindo um desânimo doentio. São crentes como Pedro, antes do Petencoste: fazem bonitas e profundas declarações sobre a messianidade de Jesus, mas se deixam usar pelo diabo (Mt. 16.15-23). Por um instante são ousados, mas depois se acovardam. Há momentos que juram fidelidade a Jesus; logo depois o negam vergonhosamente.
Deus não nos chamou para vivermos um projeto de derrota e fracasso. Com Cristo a vida é sempre de trinunfo (II Co.2.14). Com Ele somos mais do que vencedores (Rm. 8.37). A nossa dinâmica não é dar cinco passos para frente e quatro para trás, mas é caminhar de força em força, sempre para frente, para o alvo, que é Cristo Jesus.
A águia ainda nos ensina uma outra lição: sempre que divisa no horizonte a chegada de uma tempestade borrascosa, sempre que vê as nuvens escuras e os relâmpagos riscando o céu, sempre que ouve o ribombar dos trovões, ela agiganta ainda mais os seus esforços e voa com intrepidez para as grandes alturas, pairando acima da tempestade, onde sobrevoa em perfeita bonança.
Temos, também, em nossa jornada, muitas tempestades. Muitas delas são ameaçadoras e perigosas. É insensatez viver abaixo da borrasca e sofrer os efeitos catastróficos da tempestade se podemos voar para o alto e desfrutar tempos de refrigério e bonança nos braços do Deus vivo.
O segredo na hora da crise é voar um pouco mais alto e agasalhar-nos debaixo das asas do Deus onipotente. Ele é a nossa torre de libertação. Ele é o nosso alto refúgio. Ele é o nosso esconderijo seguro. Ele é a nossa cidade-refúgio. Ele é o nosso abrigo no temporal.
Muitos crentes, entretanto, em vez de fugir do temporal, causam mais tempestade. São como Jonas, provocadores de vendaval. Sempre que o crente deixa de obedecer a Deus, em vez de benção, torna-se maldição; em vez de ajudar as pessoas ao seu redor, é um estorvo; em vez de ser um aliviador de tensões, é um provocador de tragédias. Todo crente na rota da fuga de Deus é uma ameaça, pois não apenas vive debaixo da tempestade, mas a sua vida é a própria causa da tempestade.
A atitude acertada não é fazer como o avestruz, que, ao ver o perigo, esconde a cabeça na areia, julgando com isso que o problema esteja eliminado. Na tempestade, não adianta fugir nem se esconder. O segredo é voar alto e refugiar-se nos braços do Senhor.
(Transcrito do Livro Voando nas Alturas)
1 de jun. de 2012
A ORAÇÃO - CURA DIVINA PARA A ANSIEDADE
“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças” (Fp. 4.6).
Deus não dá apenas uma ordem: “Não andeis ansiosos”, mas oferece a solução. Não apenas diagnostica a doença, mas também oferece o remédio. Se a ansiedade é uma doença, a oração é o remédio.
Lidamos com a ansiedade não com livros de autoajuda, mas com a ajuda do alto. Triunfamos sobre ela não batendo no peito em uma arrogância ufanista, mas caindo de joelhos e lançando sobre Cristo a nossa ansiedade. Onde a oração prevalece, a ansiedade desaparece. William Barclay corretamente afirma: “Não existe nada demasiadamente grande para o poder de Deus nem demasiadamente pequeno para o Seu cuidado paternal”.
O remédio de Deus deve ser usado de acordo com a prescrição divina. Paulo fala sobre três palavras para descrever a oração: oração, súplica e ações de graças. A oração envolve esses três elementos:
Em primeiro lugar: Paulo diz que precisamos adorar a Deus quando oramos. Sempre que nos vemos ansiosos, a primeira coisa a fazer é ficar sozinhos com Deus e adorá-lo. Precisamos saber que Deus é grande o suficiente para resolver os nossos problemas.
A oração começa quando focamos a nossa atenção em Deus, e não em nós mesmos. O ponto culminante da oração é o relacionamento com Deus, mais do que pedir coisas a Deus. Orar é estar em comunhão com o Rei do Universo. Adoramos a Deus por quem Ele é. Em vez de ficarmos ansiosos, devemos meditar na majestade de Deus e descansar nos Seus braços. Se Deus é quem Ele é, e se Ele é o nosso Pai, não precisamos ficar ansiosos.
Em segundo lugar, Paulo diz que podemos apresentar a Ele as nossas necessidades quando oramos.
Devemos apresentar todas as nossas necessidades a Deus em oração, em vez de acumular o peso da ansiedade em nosso coração. O próprio Senhor Jesus nos ensinou: “Pedi, e dar-se-vos-á...” (Mt. 7.7) e “... tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei” (Jo. 14.13). Tiago escreveu: “Nada tendes, porque não pedis” (Tg. 4.2).
Em terceiro lugar, Paulo diz que devemos agradecer a Deus quando oramos. Devemos olhar para o que Deus já fez por nós para não ficarmos ansiosos (Sl. 116.7). Todavia, devemos agradecer também o que Deus vai fazer. Deus desbarata os nossos inimigos quando nos voltamos para Ele com ações de graças (2 Cr. 20.21). O próprio Paulo, quando plantou a igreja em Filipos, foi açoitado e preso. Não obstante a dolorosa circunstância, agradeceu a Deus, cantando louvores na prisão (At. 16.25). Quando o profeta Daniel foi vítima de uma orquestração na Babilônia, longe de ficar ansioso, orou a Deus com súplicas e ações de graças (Dn. 6.10,11). Daniel foi capaz de passar a noite, em perfeita paz, com os leões, enquanto o rei no seu palácio não conseguiu dormir (Dn. 6.18).
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