30 de jul. de 2012

UM HOMEM DE ORAÇÃO E MUNIÇÃO


“Neemias foi a segunda pessoa da dupla dinâmica que Deus usou para incentivar e organizar os desmotivados hebreus que haviam retornado do exílio. Enquanto Esdras era um escriba concentrado nas necessidades espirituais dos judeus repatriados. Neemias focou nas necessidades físicas e políticas daquelas pessoas. Trabalhou especialmente na reconstrução do muro arruinado que um dia protegera Israel.
Neemias obteve permissão do rei Artaxerxes para retomar e reconstruir Jerusalém no ano 444 a.c. Ele servia fielmente como copeiro do rei – um conselheiro pessoal de confiança – e,  assim, obteve não só o consentimento do monarca, mas também uma escolta militar pessoal, cartas de apresentação para as autoridades locais e uma quantidade substancial de suprimentos caros.
Tal como Esdras, Neemias caminhava bem perto de Deus. Ele também sabia como fazer as coisas e tinha uma mente afiada para tratar de questões práticas. Logo descobriu que muitos dos residentes não judeus da terra (pessoas que, muitos anos antes, haviam sido colocadas ali pelos conquistadores assírios) se opunham aos planos de reconstrução. Ele traçou várias estratégias para superar a hostilidade dos inimigos:
· Designou pequenos grupos de trabalhadores de famílias aparentadas para trabalhar em partes específicas do muro – de modo geral, designou famílias para cuidar de postos de trabalho que ficavam próximos das próprias casas (Ne. 3).
· Liderou reuniões públicas de oração para reagir à ridicularização e à zombaria cruel sofrida por seus colegas (4:1-5).
· Tomou medidas de proteção adicionais quando ficou sabendo dos planos violentos contra a obra, chegando até mesmo a designar metade de seus homens para a tarefa de guarda ininterrupta (4:6-18). Ele teria entendido e aprovado a exortação do capelão da Segunda Guerra Mundial que disse: “Louve ao Senhor e passe a munição!”.
· Privou-se voluntariamente dos confortos que lhe eram concedidos em seu posto como governador, para que pudesse se identificar por completo com seu povo e garantir-lhe apoio de todo coração (5:14-19).
· Reconheceu a traição e contra-atacou planos perigosos com conversa franca e oração nos bastidores (6:10-14).
Por meio da liderança visionária e do exemplo de firmeza de Neemias, o muro em torno de Jerusalém foi erguido em apenas 52 dias. “Quando todos os nossos inimigos souberam disso”, relata Neemias, “todas as nações vizinhas ficaram atemorizadas e com o orgulho ferido, pois perceberam que essa obra havia sido executada com a ajuda de Deus” (6:16). Neemias nunca viu a menor inconsistência entre uma fé forte e uma atitude prática e pragmática. Fez uso freqüente tanto de oração quanto de munição, sempre em ordem. Todas as vezes que seus compatriotas judeus começaram a cair em desanimo, ele encontrou maneiras concretas de erguer-lhes o espírito e manter a obra caminhando. O que o fazia seguir em frente? Ele próprio deu a resposta a um adversário que, de maneira dissimulada, solicitou uma reunião: “Estou executando um grande projeto e não
posso descer. Por que parar a obrar para ir encontrar-me com vocês?” (6:3)

MORAL DA HISTÓRIA: A mente prática unida à fé genuína pode realizar grandes coisas.

23 de jul. de 2012

A LUTA PELA FAMÍLIA


“Por isso posicionei guardas nos lugares mais vulneráveis do muro e organizei o povo por famílias, equipando-os com espadas lanças e arcos. Depois de inspecionar tudo, chamei os nobres, os oficiais e os demais e disse: Não fiquem com medo deles. Atentem para o Senhor, o Deus grande e terrível, e lutem por amor de seus irmãos, seus filhos, suas filhas, suas mulheres e suas casas.”
(Neemias 4:13-14)

Deus nos tem permitido a realização de mais um Encontro de Casais, o de número vinte e oito; projeto que ao longo de mais de duas décadas tem sido instrumento do Senhor para abençoar muitas vidas. O texto acima coincide com a realização do evento e o estudo que estamos fazendo no livro de Neemias com o qual aprendemos a importância de protegermos nossa família. O assunto merece reflexão séria e tomadas de atitudes urgentes, já que é indiscutível os ataques terríveis de inimigos que tentam por todos os meios e modos destruir a família. O que tem me preocupado sobremaneira é que esses inimigos têm levado vantagem porque na maioria das vezes encontram nossas famílias vulneráveis, fragilizadas e feridas pelas nossas próprias inconseqüência e aí perdemos terreno nesta batalha. Nas minhas pesquisas de internet me deparei com o texto abaixo que bem se encaixa nesta reflexão:
“Feridas são feridas sempre, mas quando abertas em família elas têm um poder de latejamento insuportável. Se não são extirpadas até a raiz, com o tempo, elas causam infecção generalizada e comprometem seriamente o processo reversivo de cura naqueles que sofreram as machucaduras. Recuperar-se, por exemplo, de uma humilhação imposta pelo patrão ou colegas de trabalho é menos difícil do que desenvolver uma boa autoestima após ser vítima da frieza dos pais ou do desprezo dos irmãos. Isso é tão verdade, que existem pessoas amarguradíssimas e incapazes de perdoarem a si mesmas porque vergam diante do peso esmagador de auto cobrança que as faz se sentirem sempre aquém das expectativas, com sentimentos de que poderiam ter feito mais ou melhor. Dentro dos lares, há certo número de pessoas culpadas, complexadas, diminuídas. Há um outro tanto carregando ódio mortal, esperando pelo dia de dar o troco. Há gente que não agüenta mais a pressão de ter que dormir no mesmo quarto, sentar a mesma mesa, assistir a mesma televisão e se mandam. Há gente que arrumou um casamento para se ver livre da atmosfera do lar. Há gente que começa a se meter em muitos caminhos escuros aqui fora para ver se chama a atenção de alguém lá dentro. Há muita gente errando bastante dentro do lar, mas num quase desespero para ser melhor. Mas há também, e com tristeza digo, gente que desistiu de lutar e adotam a postura de hipocrisia, do cinismo e da indiferença. E, esse último tem sido a grande tragédia de muitas famílias.”

  Mas, aqui está a palavra final. NUNCA DESISTA! Vale a pena insistir, vale a pena lutar.
Em Cristo somos mais que vencedores. Lute por sua família! Amém!

11 de jul. de 2012

AMAR COM O AMOR DE JESUS

Tenho sido abençoado com a leitura do livro “Quem é você quando ninguém está olhando?” cujo autor é Bill Hybels e do qual separei o trecho abaixo para compartilhar com os meus amados irmãos, com a intenção de repartir a benção: “Ter o coração compassivo não é apenas ter sentimentos. É muito importante começar a enxergar as pessoas como tesouros de Deus. É essencial desenvolver a empatia. E como é que devemos expressar esses sentimentos? Devo paparicar outros? Dar aos pobres tudo que possuo? Vender minha casa e me filiar a uma entidade filantrópica? Como age um cristão de coração compassivo? Em resumo, as Escrituras dizem para tratarmos as pessoas da mesma maneira que Jesus Cristo. Quando oramos, o Senhor ouve atentamente cada palavra. Por que, então, não tratamos nossa esposa, nossos filhos, nossos amigos e nossos colegas de trabalho da mesma forma? Devemos parar, desligar a televisão, afastar-nos de qualquer outra distração e dizer: Vou escutá-lo, pois quero realmente ouvir o que você tem a dizer.” Quando nós erramos, Jesus nos levanta, perdoa, e continua a tratar-nos com amor e respeito. Por que não agir da mesma forma com as pessoas com quem convivemos, trabalhamos, temos comunhão? Nos momentos em que nos sentimos sós e inseguros, o Espírito Santo está ao nosso lado, comunicando o amor de Deus. Nos momentos de dificuldade, devemos apoiar e transmitir segurança àqueles que amamos. Nenhum cristão deve duvidar do amor de Deus. Encontramos evidências disso em toda a Bíblia. “Visto que foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei...” (Is. 43.4) “Tenho-vos chamado amigos...” (Jo. 15.15) “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. (Mt. 28.20) “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem.” (Sl. 103.13) Deus não quer que seus filhos fiquem na dúvida se ele os ama ou não. Por que, então, não demonstrar nosso amor com frequência, para que nossa família, amigos e colegas de trabalho saibam o que sentimos por eles? O que acontecerá se nós, pessoas de coração duro, começamos a enxergar outros da mesma maneira que Deus? Se começarmos a nos colocar na pele dos outros, e a tratá-los da mesma forma que Cristo nos trata? Os resultados seriam inacreditáveis. Depois do espanto inicial, nossa esposa e nossos filhos ficariam tomados de alegria. Nossos colegas de trabalho balançariam a cabeça e diriam: “O ambiente aqui mudou por completo – que será que aconteceu com esse sujeito insensível?” As amizades superficiais se transformariam em amizades fraternais. Quando as pessoas descobrirem que é possível encontrar amor no lugar onde adoramos a Cristo, nossas igrejas darão frutos muito mais abundantes. Graças a Deus por aqueles que naturalmente têm coração terno. Sem eles, nossa vida seria pobre e seca. Graças a Deus, também, pois todos nós podemos nos tornar mais compassivos – mesmo os de coração duro.’’