25 de ago. de 2011

CONGRESSO DA JUVENTUDE DA IBCBR


QUAL O ALVO QUE QUEREMOS ACERTAR?


“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo –me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Fp. 3. 13-14).
Um alvo bem definido é o começo de uma vida bem sucedida. Um sonho bem definido, é o começo de tudo. No texto acima Paulo declara qual era o seu alvo e isto está expresso no contexto de forma direta no versículo dez quando o apóstolo faz a seguinte afirmação: “quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como Ele em sua morte”. Este era o desejo ardente de Paulo, o seu alvo a ser alcançado – experimentar a vida real de Jesus. O exemplo deste servo de Deus nos sugere uma pergunta: qual o seu alvo? Quais os objetivos que você está perseguindo? Sócrates, filósofo que viveu quatro centenas de anos antes de Cristo já dizia que “uma vida sem objetivos não é digna de ser vivida”.
Conhecer Jesus, andar com Ele, aprender D’Ele, absorver o Seu caráter, tornar-se Seu amigo íntimo, espelhar-se no seu exemplo, absorver os Seus valores, deve ser o alvo ou o objetivo a ser alcançado em nossa vida. O seu amorável convite nos garante resultados gratificantes na grande corrida da vida – “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas.” Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt. 11. 28-30). Ir ao encontro de Jesus, conhecê-lo mais e mais deve ser o nosso maior desejo. Nesta busca não estamos correndo nem lutando sem meta e já dizia Paulo “... luto, não como desferindo golpes no ar...” (I Co. 9.26). É certo, porém que muitos crentes ainda não foram conscientizados a respeito desta luta ou corrida. Não perseguem a perfeição nem anseiam a conquista do alvo para o qual Deus os chamou. Estão contentes com a salvação gratuita, mas a ambição de conhecer a Cristo, participar dos seus sofrimentos e exercer o seu poder não se manifesta.
Talvez este tipo de comportamento ou vida de contemplação seja em decorrência de continuarem presos “às coisas que atrás ficaram” quando o texto é claro e objetivo: “esquecer e avançar”.
Quais as “coisas” que estão impedindo você de prosseguir? Que tipos de pecados estão embaçando a sua visão e impedindo você de fixar o seu olhar no alvo? O texto informa que Paulo enxergava nitidamente o alvo e esperava logo receber o prêmio;
Neste tempo de tremendos desafios para nós, crentes em Jesus Cristo, tal como Paulo não nos coloquemos como aqueles que se julgam já terem alcançado o alvo, mas que continuemos no desejo sempre crescente de conhecer mais e mais a Cristo, “perseguindo” o alvo da santidade pela comunhão dos Seus sofrimentos que trazem a nossa memória o grande amor de Deus nos livrando da condenação eterna.

Que Ele nos abençoe! Amém!

17 de ago. de 2011

A PAZ DE DEUS


“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (Fp. 4.6-7)
Um dos mandamentos menos observados pelos filhos de Deus é o de não permitir que a ansiedade sobre coisa alguma penetre no coração. Talvez você seja semelhante a uma panela de pressão que à medida que as circunstâncias se tornam mais e mais quentes, a pressão aumenta. Descontentamento se externa com reclamação e queixumes. Mas, reprimido no coração, poderá levar a uma explosão com conseqüências incalculáveis. E como é difícil perdoar quem perdeu o controle, particularmente aquele que se dizia “crente”. Semelhante ao erro permanente ou ao pecado que nunca tem perdão é aquela ansiedade que não se neutralizou na “paz de Deus”, aumentando até explodir em palavras ou atos violentos.
Meu amado irmão, você já conseguiu experimentar a “paz de Deus que excede todo entendimento”? Como o óleo que “excede porque absorve a alta temperatura do motor, e ao mesmo tempo lubrifica todos os pontos de pressão e atrito, assim acontece com a paz divina. Ela emana da segurança absoluta, de que todas as circunstâncias que surgem na vida, especialmente as que estão fora do nosso controle são as melhores para nós. Deus, nosso Pai Onipotente, Onisciente e amoroso, escolheu cada detalhe da vida passada e futura para nosso bem.
Mas a promessa de paz que excede e que guardará nossos corações e mentes em Cristo Jesus parece que não foi oferecida a todos os Cristãos! Doutra maneira não haveria crentes preocupados com o presente e temerosos com o futuro. Como se explica a falta de paz em tantos corações? Deus inspirou seu Apóstolo a escrever as palavras infalíveis deste versículo. Mas na experiência do dia a dia, as mentes e coração dos irmãos são mais perturbados que as ondas do mar num furacão. Não é de admirar que o mundano incrédulo, na maioria dos casos, procura o psiquiatra para ajudá-lo a curar sua ansiedade, e não a igreja de Cristo, e se os seguidores de Cristo não têm a solução, como se espera que os descrentes acreditem nesta promessa?
Mas a segunda parte deste versículo acende para nós a chama da esperança de que há uma solução. Diz o texto que o antídoto à ansiedade e descontentamento não encontra-se em outra ação senão na oração de fé. Pensamentos que trazem ao coração revoltantes e horríveis possibilidades, devem ser vencidos pela comunhão com Deus na oração, juntamente com petições específicas e marcadas “com ações de graças”. Quando oferecemos o verdadeiro sacrifício de gratidão a Deus (Hb. 13.15-16), admitimos que Ele tem o direito de nos atender segundo o que lhe parece bem. Reconhecemos abertamente que Deus faz com que todas as vicissitudes da vida cooperem para o bem daqueles que o amam. (Rm. 8.28)
LANCEMOS NELE TODA A NOSSA ANSIEDADE. DESCANSEMOS NO CUIDADO QUE ELE TEM POR NÓS. AMÉM!!!
(Epístolas da Prisão com adaptações)

VITÓRIA ATRAVÉS DA ORAÇÃO


Nossas vitórias não se alicerçam em nós mesmos, mas sim no poder dAquele que habita em nós. Ele é o nosso refúgio. Ele é a nossa fortaleza. Ele é a Rocha da Salvação . Ele os dá poder para vencermos.
Descobrimos essas duas armas em uma estrada denominada “a Soberania de Deus”. A oração nos permite acesso ao trono de Deus e nos possibilita a participarmos do poder e autoridade em Cristo. O Espírito Santo habita em nós e nos capacita a derrubarmos toda e qualquer fortaleza que os piratas construíram de maneira enganosa. A oração permite que o Espírito Santo nos faça parecidos com Cristo.
No entanto, Deus nos dá uma arma que podemos encontrá-la na estrada denominada “vontade do homem”. Paulo, o grande apóstolo escreveu: “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente.” (Rm. 12.2) Nós temos à nossa disposição tudo aquilo que é necessário para derrubarmos fortalezas. No entanto, ainda temos uma escolha a fazer. Precisamos levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo.
William Gurnall, que viveu no século XVII, influenciado pelos puritanos, escreveu um clássico sobre batalha espiritual intitulado Cristãos completamente vestidos. Ele escreveu: “Queira ou não, você vaiter que entrar no ringue contra satanás. Ele tem não só uma malícia generalizada contra o exército dos santos, mas uma luta particular com cada um dos filhos de Deus.” Estamos numa batalha. A batalha pertence ao Senhor. O General dos generais conclama seus soldados. Ele dá as ordens. Ele tem o poder. No entanto, os soldados precisam lutar. O soldado tem uma escolha diária a fazer – colocar a armadura e lutar contra o inimigo, ou desobedecer a seu comandante e chefe.
Quando escolhemos colocar nossas vidas à disposição de Deus pela oração e pelo poder do Espírito Santo, Ele renova as nossas mentes e aviva os nossos corações. Nos tornamos mais parecidos com Cristo. Ao vermos as vitórias em nossas vidas, a fé sopra em nossos corações com uma brisa suave em um dia de calor escaldante, renovando nossas vidas e corações. O coração reavivado irá então orar por aqueles à sua volta. Marido e mulher, pais e filhos, irmãos e irmãs, tios e tias sentirão o impacto das fortalezas sendo destruídas. Começaremos a ver que Deus é poderoso para destruir as fortalezas em nossas vidas, o que produzirá em nossos corações fé para confiarmos n’Ele, a fim de que Ele faça o mesmo na vida daqueles a quem muito amamos. As fortalezas estão enraizadas em nossas fraquezas. Quando corremos para Deus em oração, descobrimos que o Seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza (II Co. 12.9) e as paredes das fortalezas ruirão.
(Orando por sua família)