25 de mai. de 2012

FAMÍLIA - VIVER EM UNIÃO

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Sl. 133.1). Como se pode construir um lar onde haja perfeita união entre os irmãos?

1) Quando os pais se amam, estão unidos e vivem em paz, sem agressões entre si, sem atos de ciúmes ou egoísmo, envolvendo os filhos com carinho. A paz da unidade dos pais produz unidade e paz entre os filhos.

2) Quando os pais tratam todos os filhos com a mesma atenção, sem preferências, respeitando a personalidade de cada um, sem comparar nenhum filho com o outro, sem exigir que seja igual a outro. Basta que um dos progenitores dê preferência a um dos filhos para que todos os outros se voltem contra ele e o hostilizem como aconteceu no relacionamento entre os filhos de Jacó. A indisfarçável preferência de Jacó por José despertou ódio de seus outros filhos e trouxe grande sofrimento para todos, como vemos na sequencia da história. Alguém poderia objetar dizendo que a covardia dos irmãos de José tornou possível para que ele fosse para o Egito ou poderia preservá-lo em Canaã, sem que fosse preciso que José, seus irmãos e Jacó tivessem que enfrentar tanto sofrimento. Deus não precisa provocar tragédias para realizar seus propósitos. Deus não provoca infortúnios, mas pode transformar até desgraças em bênçãos na realização dos seus desígnios em nosso benefício.

3) Quando a família cultiva a presença de Deus no culto doméstico e os filhos aprendem a viver conforme os ensinos da Bíblia, na presença de Deus, buscando resolver seus problemas por meio da oração. Assim como o amor conjugal, o amor entre irmãos também é derramado em nossos corações pelo Espírito que em nós habita. O amor não é inato no ser humano. Pelo menos não o amor definido como virtude divina. Assim, é preciso que os irmãos vivam em total dependência do Espírito Santo para serem unidos não apenas pelas conveniências familiares, mas por um perfeito amor.

4) Quando a família tem coragem e humildade para neutralizar as influências de fora do lar, inclusive da sua constelação familiar. Muitos problemas entre os irmãos são causados por influências de tios e avós, devido a preferências, dissimuladas ou não. Por vezes, tios e avós estimulam guerras entre irmãos, não raro por questões de somenos importância.

5) Quando filhos de pais problemáticos se unem para interceder por seus pais. Já vi, em meu ministério, casos de pais desajustados e até alcoólatras, cujos filhos se uniram em oração e alcançaram a benção da transformação dos pais e do ambiente em que viviam no seu lar.

Que Deus nos abençoe!

18 de mai. de 2012

O SIGNIFICADO DO AMOR NA FAMÍLIA

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mais o maior destes é o amor”. (I Co. 13.13) “Amar nossa família é nunca desistir de lutar por ela” – esta expressão tomou conta do meu coração durante toda a semana que passou e me fez refletir mais e mais sobre o tema que nossa igreja está desenvolvendo neste maio de 2012 – “Lutemos por nossas famílias”. Estou feliz porque tenho percebido uma igreja que ao ser desafiada, demonstra o desejo de entrar nesta luta com coragem e determinação. A luta para defender os princípios divinos para a família há de provar o que ela representa para nós: ela é muito importante e amamos de verdade a família. Pensando nisso, chamou a nossa atenção o texto escrito pela professora Ana Lúcia Carriço, em maio de 2003 com o título acima epigrafado e cujo teor transcrevemos na integra, para nossa inspiração e reflexão: “Das primeiras as últimas páginas da bíblia, os atos e ensinos de Deus são realizados em amor; o pacto do velho testamento foi feito em amor; os Dez Mandamentos se preocupam com amor e a Bíblia exorta a família ao amor. O amor é o sentimento capaz de suportar todas as coisas: O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co. 13.07). Quando se cultiva o amor na vida familiar, todas as outras questões relacionadas a este convívio, torna-se mais fácil e mais prazeroso. Sozinho, o amor não progride, ele cresce harmoniosamente, quando se concentra com as virtudes básicas para o relacionamento familiar. Vejamos algumas: 1- Comunicação: comunicar é transmitir ideias, pensamentos, propósitos e sentimentos. Nenhum casamento, nenhuma família prospera sem comunicação. Comunicação não é apenas conversar a respeito de tudo, mas mostrar-se totalmente ao outro, numa relação que busca entendimento. A comunicação é algo inerente ao ser humano e ninguém consegue viver sem se comunicar. Entretanto, o que leva a família a perder o prazer da comunicação? Na maioria das vezes o problema é a falta de tempo, medo de rejeição e até mesmo a competição entre os membros da família. Atitudes como estas, levam o ambiente familiar ao desequilíbrio emocional, ao estresse e, o que é pior, ao desgaste generalizado e doentio. A beleza da comunicação faz com que haja cooperação, em vez de competição. A virtude do diálogo e da conversação é que torna a família uma fonte de cura interior. 2- Respeito mútuo: o respeito é uma prova de maturidade. Ele é o ponto de equilíbrio, em qualquer relação. Quando ocorre a perda de respeito na família, não somente a monotomia que vai reinar, mas a dor, a decepção, os ressentimentos, desencanto, etc. Perdendo-se o respeito, perde-se a admiração, que é um dos ingredientes básicos para um relacionamento enriquecedor e gratificante. 3- Demonstração de afeto: como vamos “provar” o nosso amor em família? O amor não pede provas, mas quem ama demonstra seu amor. É impossível existir amor escondido, inibido que não se expresse de forma clara e concreta. Nossas palavras e atitudes podem construir e fortalecer, ou destruir e enfraquecer a auto-estima do grupo familiar. Portanto, um gesto de carinho e atenção é muito significativo, para nutrir o amor, pois a “impressão sem expressão produz depressão”. Deus deseja que a família seja próspera (Gn. 1.28). Para isso, Ele não apenas providenciou tudo o que era necessário, mas se prontificou em ajudar com suas bênçãos. O amor é uma virtude do caráter de Deus – Deus é amor. Se Deus não está presente, não há amor e não há família.

A perfeita unidade familiar só é possível em amor. Que Deus nos abençoe!

11 de mai. de 2012

CONVITE - DIA DAS MÃES

LUTEMOS POR NOSSAS FAMÍLIAS

“Olhei, levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas” (Nm. 4.14). A história relata sobre a reconstrução dos muros de Jerusalém. Muitos judeus haviam voltado para sua terra nos noventa anos anteriores, mas sentiam-se inseguros devido ao péssimo estado dos muros de proteção ao redor da cidade. Neemias tomou conhecimento da situação, fez uma vistoria, motivou os trabalhadores e organizou as obras. Ouve uma tremenda oposição e até mesmo os judeus que já moravam na redondeza não acreditavam que Neemias e seus homens tivessem condições de reconstruir o muro. Indiferente a falta de confiança de seus compatriotas e às perseguições dos opositores, Neemias começou a obra sob a ameaça de ataque e invasão de Jerusalém. Os inimigos queriam se prevalecer do desânimo e do cansaço dos trabalhadores que já estavam tentados a desistir. Neemias soube da ameaça e armou o povo para se defender. Ele percebeu a preocupação da população e desafiou o povo cansado a resistir aos inimigos, encorajando e lembrando que maior era aquele que estava com eles do que o que estava com seus opositores – “Não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa”. Não era a questão de defender a honra de um governante, e nem de defender posses materiais. As próprias famílias estavam ameaçadas e Neemias pedia que cada homem fosse corajoso para protegê-las: LUTEM POR SUAS FAMÍLIAS. Este episódio bíblico, ocorrido provavelmente entre 445 e 420AC me fez refletir sobre uma pergunta que precisamos fazer a nós mesmos no tempo presente: “Como posso lutar por minha família hoje?”. É inquestionável que há uma ação conjunta nos dias de hoje para destruir a família. Está muito claro que família vive sob ataques severos. São movimentos modernos que trabalham insistentemente para solapar e destruir as estruturas básicas da família. NOSSOS LARES PRECISAM SER TRINCHEIRAS DE DEFESA e não podemos deixar entrar em nossas casas conceitos e valores que contrariam a palavra de Deus, ao mesmo tempo precisamos lutar para implementar princípios e valores que nos ajudem ou qualifiquem a vencer esta grande batalha. De que maneira então, na prática do dia a dia podemos sair vencedores na construção dos muros de nossa vida familiar? Não vejo outra alternativa, meus amados irmãos, a não ser utilizar as duas poderosíssimas armas do cristão: A PALAVRA DE DEUS, que é o manual que nos ensina a viver prudentemente nos nossos relacionamentos como esposo, esposa, pais e filhos e nos ensina a servir a Deus fielmente como família. Pode ser uma ideia simples mais é verdadeira: servir a Deus sempre tem sido a melhor maneira de nos manter fortes espiritualmente e sobrevivermos aos ataques de uma cultura hostil. Não podemos nos esquecer que estamos também numa batalha espiritual, por isso nossa outra grande arma é a ORAÇÃO. Aprendo com Neemias no versículo 9: “Nós, porém, oramos ao nosso Deus e pusemos guardas contra eles de dia e de noite”. Oração e ação são os elementes imprescindíveis nesta grande construção, como disse o pastor Fábio em uma de suas mensagens: “A oração é o primeiro passo para um grande empreendimento.” A nossa família é o grande projeto que Deus nos responsabilizou para construir e os desafios modernos não haverão de nos fazer desviar o foco da visão do Criador, Ele conta conosco.

Lutemos por nossas famílias! Que o Senhor nos ajude! Amém!