30 de mar. de 2012

ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA - ESPAÇO DE CRESCIMENTO.

Nesta oportunidade em que celebramos a abertura do mês da EBD, queremos refletir no significado de existência da mesma. Partindo do tema proposto para o mês: Tempo para Deus, entendemos ser necessário começar pela questão prioritária que é o fator tempo! Vivemos uma época marcada pelo imediatismo, a síndrome do urgente se instalou, é tudo muito automático, transitório, descartável. Como resultado se tem a superficialidade, a fragilidade nos relacionamentos e na própria condição de ser humano. Isso porque a proposta de todo o sistema implantado nesta era é para desumanizar, tornar banal o que é de valor, fragilizar o ser humano, torná-lo vulnerável, presa fácil aos apelos do sistema de um mundo corrompido pelo pecado. Com tanto corre-corre não se acha tempo para reflexão sobre a ação. Um ser acrítico facilmente é envolvido por enganos e falsas verdades que sem dificuldade o seduz e atrai para distrações que o afastam do que é de real sentido para uma vida de qualidade que o dignifique como ser humano. Faz-se necessário o resgate de um tempo de qualidade para conhecer a Deus e fazê-lo conhecido. Tempo para comunhão com Ele e com sua igreja de forma permanente, contínua, assim como faziam os nossos irmãos da igreja primitiva em Atos 2:42 “E uniram-se aos outros crentes na frequência regular às reuniões de ensino dos apóstolos, de comunhão e nas reuniões de oração.” O pequeno grupo de estudos nas classes da EBD favorece esse processo de troca de conhecimentos e de vivências, favorece o desenvolvimento do caráter de Cristo que está sendo formado em nós desde o nosso novo nascimento “até que alcancemos a estatura de varão perfeito”. Não se constrói algo de tanto valor sem investimento de tempo de qualidade, sem persistência e dedicação. O texto que temos como base para o mês da EBD nos desafia a pregar a palavra, a nos preparar, estar pronto em todo e qualquer tempo para aconselhar, corrigir, encorajar e ensinar com toda a paciência. (II Tm. 4.2) Sejamos fiéis ao chamado daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz fazendo da EBD um real espaço de crescimento a partir da nossa participação comprometida com o ideal de estarmos preparados em toda e qualquer situação para compartilharmos a Palavra de Deus, a única que tem poder para libertar e salvar a todo aquele que se encontra perdido, satisfazendo assim o ideal do coração de Deus.

Que o Senhor nos sustente na busca deste ideal!

23 de mar. de 2012

COMO A HUMILDADE SE MANIFESTA

Conforme anunciamos no domingo passado, continuamos nesta edição, o assunto que tem sido nossa principal temática nestes dias em que nossa igreja vive momentos especiais na expectativa de um grande avivamento espiritual. Nos boletins anteriores utilizamos textos escritos pelo Pr. Hernandes Dias Lopes no livro “Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas” os quais muito nos tem inspirado e ajudado nos estudos do trimestre que estamos encerrando. Hoje, estamos transcrevendo mais um trecho do referido livro, com o tema acima referido. “A humildade olha para o outro com honra. No capítulo 1, Paulo colocou Cristo em primeiro lugar (1.21). Agora, coloca o ‘‘outro’’ acima do ‘‘eu’’ (2.3). Uma pessoa humilde não tem sede de fama, projeção e aplausos. Ela não se embriaga com o poder. Não busca os holofotes do palco nem corre atrás das luzes da ribalta. Uma pessoa humilde não canta “Quão grande és tu” diante do espelho. O escritor Werner de Boor diz que uma pessoa humilde tem prazer de realizar o serviço que quase não aparece, o trabalho que permanece nos bastidores, a obra insignificante, deixando com alegria aos outros aquilo que parece mais importante e obtém maior reconhecimento. A humildade busca o interesse do outro com solicitude. A igreja de Filipos era multirracial: Lídia era uma Judia rica, a jovem liberta era uma escrava grega, e o carcereiro era um oficial romano da classe média. Nessas condições, não era fácil manter a unidade da igreja. Ter interesse em proteger os interesses alheios, porém, faz parte dos alicerces da ética cristã. No mundo, cada um cuida primeiro de si, pensa somente em si, e seu olhar está atento apenas aos próprios interesses. Os interesses dos outros estão fora de seu verdadeiro campo de visão. Por isso, tampouco existe no mundo verdadeira comunhão, mas somente o medo recíproco e a ciumenta autodefesa contra o outro. Em terceiro lugar, o supremo exemplo da humildade. No capítulo 2, Paulo cita exemplos de humildade, ou seja, colocar o “outro” na frente do “eu”. Entretanto, o argumento decisivo de Paulo é o exemplo de Cristo e se o exemplo de Cristo deve ser seguido, é melhor, então, manter maior interesse pelos direitos dos outros e pelos nossos deveres do que cuidar principalmente de nossos direitos e dos deveres dos outros. O texto que registra a encarnação, o esvaziamento, a humilhação, a obediência, a morte e a exaltação de Cristo não é uma peça doutrinária escrita por um teólogo de gabinete que está traçando reluzentes verdades doutrinárias contra nevoeiro denso das heresias, mas foi escrito por um homem que, com humildade e amor, lutava pela verdadeira concórdia de seus irmãos. Essas frases, com todo o seu teor dogmático, são parte dessa luta. A leitura correta desse magno texto cristológico não é apenas que trata da humilhação e exaltação do Filho de Deus, mas a que abala nosso coração egoísta e vaidoso por meio da trajetória seguida por Jesus”.

15 de mar. de 2012

AINDA SOBRE A UNIDADE

O assunto é extremamente necessário para os confrontos que precisamos urgentemente fazer, avaliando o nosso desempenho pessoal em busca desse ideal. Em continuação, transcrevemos a seguir mais um trecho do livro “Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas” onde o autor fala sobre a humildade: A humildade é a virtude que promove a unidade. A humildade é o remédio para os males que atacam a unidade da igreja. Entre o povo de Deus, a humildade é um imperativo, pois “Deus escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes” (Pv. 3.34). Tiago diz que ‘‘Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes’’ (Tg. 4.6), e o Apóstolo Pedro ordena: “humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele, em tempo oportuno, vos exalte” (I Pe. 5.6). A humildade deve ser a marca do cristão, pois, seu Senhor e Mestre foi “... manso e humilde de coração” (Mt. 11.29). Os discípulos de Cristo demoraram a entender essa lição e muitas vezes discutiram sobre quem deveria ocupar a primazia entre eles. Nessas ocasiões, Jesus lhes dizia que maior é o que serve e que Ele mesmo veio não para ser servido, mas para servir (Mc. 10.45). Vejamos três fatos importantes para o entendimento deste tema: Em primeiro lugar, o que é humildade? A humildade provém do conhecimento de Deus e de um correto conhecimento de si mesmo. Enquanto a ambição e o preconceito arruínam a unidade da igreja, a genuína humildade a edifica. Ser humilde envolve ter uma correta perspectiva sobre nós mesmos em relação a Deus (Rm.12.3), que por sua vez nos coloca numa correta perspectiva em relação ao próximo. O Apóstolo Paulo deu o seu próprio testemunho em suas cartas. Durante a sua terceira viagem missionária, se qualificou de “... o menor dos apóstolos” (I Co. 15.9), durante sua primeira prisão em Roma se intitulou de o menor dos menores de todos os santos (Ef. 3.8), e um pouco mais tarde, durante o período que se estendeu da primeira à segunda prisão em Roma, levou essas descrições humildes de sua pessoa ao apogeu, designando-se de o principal dos pecadores (I Tm. 1.15). Jamais o orgulho prevalece no coração de alguém que conhece a Deus e a si mesmo”. No próximo boletim daremos continuidade com o título COMO A HUMILDADE SE MANIFESTA. Não deixe de ler e fazer as avaliações sobre o seu próprio comportamento com relação ao que você tem feito para que nossa igreja experimente a unidade que precisamos para que unidos cumpramos a missão que o Senhor nos confiou.

Que Deus nos abençoe!

9 de mar. de 2012

A NECESSIDADE DE VIVERMOS EM UNIDADE

Dando continuidade ao tema tão sugestivo e desejado por nós, transcrevemos o texto a seguir, do livro “Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas”, com algumas adaptações para nossa reflexão e prática: “A maior arma contra o inimigo é uma vida piedosa coerente, digna. No entanto, a igreja é mais do que a vida particular de cada um de seus membros. A igreja é uma equipe, é um time que precisa trabalhar unido. Contudo não bastam aos membros da igreja estarem juntos eles precisam ter confiança e não viver assustados diante do sofrimento. Podemos sintetizar este parágrafo, destacando três coisas: Em primeiro lugar, a necessidade de viver de modo digno do Evangelho (Fp. 1.27). A teologia precisa produzir vida. A doutrina precisa desembocar em ética. Aqui é o Evangelho que estabelece a norma ética. OS crentes de Filipos deviam viver como pessoas convertidas tanto dentro da igreja quanto fora, no mundo. A fé que abraçamos precisa moldar o nosso caráter. A vida do cristão é o quinto Evangelho, a página da bíblia que o povo mais lê. Precisamos viver de modo digno para não sermos causa de tropeço para os fracos. Precisamos viver de modo digno para não baratearmos o Evangelho que abraçamos. Precisamos viver de modo digno para ganharmos outros com nosso testemunho. Em segundo lugar, a necessidade de unidade no trabalho. A igreja de Filipos estava sendo atacada numa área vital, a quebra da comunhão. Seus membros estavam fazendo a obra de Deus, mas divididos. Paulo os exorta a estarem firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica. A igreja não é apenas um amontoado de gente vivendo num parque de diversão mas um grupo de atletas trabalhando juntos pelo mesmo objetivo. Paulo diz que os crentes devem trabalhar como atletas de um time, todos com a mente focada no mesmo alvo, o avanço do Evangelho. Unidade de coração e de mente. Isso fala das afeições, de como nos sentimos diante das pessoas e reagimos a elas. Fala acerca das coisas que realmente são importantes para nós. Unidade na fé. A igreja precisa ter unidade doutrinária. Precisamos lutar não por modismos, doutrinas de homens, mas pela fé evangélica. Fora da verdade, não há unidade. Muitos cristãos fraquejam, ensarilham as armas e fogem do combate na hora da tribulação. Outros se distanciam não da obra, mas dos irmãos, e rompem a comunhão fraternal. Paulo os exorta a estarem juntos e firmes lutando pela fé evangélica. Em terceiro lugar, a necessidade de coragem em meio à perseguição. A igreja de Filipos estava enfrentando uma ameaça interna (a quebra da comunhão) e uma ameaça externa (a perseguição). Paulo os exorta a trabalharem unidos e também a enfrentarem os adversários sem temor, sabendo que o padecimento por Cristo é uma graça pois até mesmo a perseguição à igreja vem da parte de Deus. É bem verdade que somente pela fé, que vem pela graça, pode o sofrimento ser considerado um privilégio. Enquanto muitos pregam que a glória é a insígnia de todo cristão, Paulo afirma que a marca distintiva do crente é a cruz. O sofrimento por causa do Evangelho não é acidental, mas um autoprivilégio, nada menos que um dom da graça de Deus. Que Ele nos abençoe!

2 de mar. de 2012

O DESAFIO DO COMPROMISSO - COM DEUS

“Vocês não me escolheram, mas eu vos escolhi para irem e darem fruto. Fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome. Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros”. (Jo. 15.16-17) A dinâmica da vida apresenta cada dia situações mais diferentes e inusitadas, as quais devemos encarar como desafios que devem ser enfrentados no desejo de crescimento e amadurecimento com a finalidade de descobrirmos o verdadeiro sentido da nossa existência. Não estamos aqui por acaso! Há um hino que diz: “Deus tem um plano em cada criatura”. No segundo domingo de Fevereiro Deus nos incomodou sobremaneira, quando ouvimos que “O chamado é de todos” e ainda mais sobre “A missão de cada um”, mensagens que nos fizeram refletir o quanto realmente estamos comprometidos com o Reino e o quanto Deus pode contar conosco para o estabelecimento desse Reino no mundo. Estamos aqui com uma missão confiada a nós pelo Rei Jesus e que está muito clara no texto do Evangelho de João – DAR FRUTOS. Isto significa que precisamos entender que a nossa missão baseia-se na convicção de até aonde vai o nosso amor e o nosso compromisso com o Mestre. Será que este compromisso vai além dos nossos interesses particulares? O nosso compromisso com Deus vai além do conforto material ou das benesses oferecidas pelos prazeres do mundo? A tragédia dos crentes do presente século é que temos negligenciado a renúncia, o sacrifício, o verdadeiro discipulado de Jesus. Com muita frequência, consideramos a fé Cristã como um escape do inferno e uma garantia para alcançar o céu, sem reconhecer que o Senhor Jesus é muito mais importante de tudo quanto temos: Nossa vida, nosso amor, nosso tempo, nosso dinheiro, nossa inteligência, nossa vontade, nosso coração, nossas mãos, nossos pés, nossa voz, nosso corpo todo – sim, TUDO! É um desafio a entrega total da vida ao Senhor. O comprometimento é uma atitude. Ao tomarmos esta atitude, isto é, ao nos comprometermos de verdade com o Senhor, estaremos dentro de sua expectativa em relação ao que Ele espera de nós – uma vida plena e frutífera, uma vida com verdadeiro significado. É isto que Ele espera de cada um de nós. Filhos de Deus disponíveis gastando a vida no maior e mais importante projeto do universo – a implantação do Reino de Deus no mundo. E isto é urgentíssimo. Os dias correm rapidamente e não podemos deixar para amanhã o que está em nossas mãos o fazer hoje, mesmo porque não sabemos se o amanhã vai chegar. Há uma grande razão para isso – a salvação e o preço pago na cruz. Deixe o seu coração se abrir para contemplar a cruz de Jesus e a graça do alto preço do seu sacrifício, o preço da nossa salvação. Estou certo que você verá também o quanto você tem procurado escapar das implicações difíceis e custosas que este compromisso exige. Faça como Paulo, considere sua vida uma libação preparada para ser derramada com alegria em benefício da família, dos vizinhos, dos amigos, da igreja. Você consegue! Deus conta com você. Seja frutífero e glorifique com sua vida o nome do Senhor.

Você é especial!

Deus te abençoe!