17 de ago. de 2011

A PAZ DE DEUS


“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (Fp. 4.6-7)
Um dos mandamentos menos observados pelos filhos de Deus é o de não permitir que a ansiedade sobre coisa alguma penetre no coração. Talvez você seja semelhante a uma panela de pressão que à medida que as circunstâncias se tornam mais e mais quentes, a pressão aumenta. Descontentamento se externa com reclamação e queixumes. Mas, reprimido no coração, poderá levar a uma explosão com conseqüências incalculáveis. E como é difícil perdoar quem perdeu o controle, particularmente aquele que se dizia “crente”. Semelhante ao erro permanente ou ao pecado que nunca tem perdão é aquela ansiedade que não se neutralizou na “paz de Deus”, aumentando até explodir em palavras ou atos violentos.
Meu amado irmão, você já conseguiu experimentar a “paz de Deus que excede todo entendimento”? Como o óleo que “excede porque absorve a alta temperatura do motor, e ao mesmo tempo lubrifica todos os pontos de pressão e atrito, assim acontece com a paz divina. Ela emana da segurança absoluta, de que todas as circunstâncias que surgem na vida, especialmente as que estão fora do nosso controle são as melhores para nós. Deus, nosso Pai Onipotente, Onisciente e amoroso, escolheu cada detalhe da vida passada e futura para nosso bem.
Mas a promessa de paz que excede e que guardará nossos corações e mentes em Cristo Jesus parece que não foi oferecida a todos os Cristãos! Doutra maneira não haveria crentes preocupados com o presente e temerosos com o futuro. Como se explica a falta de paz em tantos corações? Deus inspirou seu Apóstolo a escrever as palavras infalíveis deste versículo. Mas na experiência do dia a dia, as mentes e coração dos irmãos são mais perturbados que as ondas do mar num furacão. Não é de admirar que o mundano incrédulo, na maioria dos casos, procura o psiquiatra para ajudá-lo a curar sua ansiedade, e não a igreja de Cristo, e se os seguidores de Cristo não têm a solução, como se espera que os descrentes acreditem nesta promessa?
Mas a segunda parte deste versículo acende para nós a chama da esperança de que há uma solução. Diz o texto que o antídoto à ansiedade e descontentamento não encontra-se em outra ação senão na oração de fé. Pensamentos que trazem ao coração revoltantes e horríveis possibilidades, devem ser vencidos pela comunhão com Deus na oração, juntamente com petições específicas e marcadas “com ações de graças”. Quando oferecemos o verdadeiro sacrifício de gratidão a Deus (Hb. 13.15-16), admitimos que Ele tem o direito de nos atender segundo o que lhe parece bem. Reconhecemos abertamente que Deus faz com que todas as vicissitudes da vida cooperem para o bem daqueles que o amam. (Rm. 8.28)
LANCEMOS NELE TODA A NOSSA ANSIEDADE. DESCANSEMOS NO CUIDADO QUE ELE TEM POR NÓS. AMÉM!!!
(Epístolas da Prisão com adaptações)

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