25 de mai. de 2011



“Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm. 8.37)
Estamos encerrando esta semana, uma série de mensagens e estudos sobre a família, que têm sido sobremaneira edificantes para nossa igreja, desafiando a avaliarmos nosso desempenho como família e a nossa relevância na sociedade em que vivemos. Precisamos dar respostas às seguintes perguntas: O que será que os outros, os não crentes esperam de uma família cristã? E o que Deus espera de nós? Vivemos o eterno conflito do “estar no mundo sem ser do mundo” (Jo. 15.19). Diante disso precisamos pensar em dois aspectos básicos que devem fazer parte do nosso viver:
1. Somos uma família como qualquer outra. Ou seja, somos uma família normal. Temos direito de nos angustiar, quando alguma coisa nos aflige; chorar, quando estamos entristecidos; sorrir, quando há alegria; divertir, quando há motivo para isso.
Vivemos a experiência da vida dentro dos parâmetros normais da humanidade que em nós ainda falam alto e por isso: Amamos, cantamos, gritamos, corremos, saltamos, nos cansamos, comemos, bebemos e dormimos.
Somos o que somos nos louvores ou nos foguedos; nas ambições ou nos fracassos; nas conquistas ou nas esperas. Enfrentamos as filas; o aperto do salário pequeno; a Dor da perda de um ente querido; as derrotas do time de futebol; o cansaço de um dia fastiento; as inseguranças de um filho; as doenças de um familiar e muito mais.
Ser família para nós possui todos os componentes naturais de uma família moderna que precisa acordar cedo para o trabalho ou a escola que precisa ser responsável e ter o seu ganha pão, que precisa imbuir de esperança, coragem e forças para enfrentar todas as vicissitudes da vida. Nada foge à regra da existência comum debaixo desse sol que continua sempre o mesmo: a brilhar e a aquentar maus e bons desde a fundação dos tempos (Ec. 1.9)
2. Somos uma família de uma forma diferente. Quer dizer, não dá para anunciar que somos salvos, que temos Cristo como Salvador pessoal e não mostrar para o mundo e para a vizinhança de forma especial, a nova vida em Cristo. É preciso que nossa vivência familiar, na rua em que moramos e no bairro de nossa residência demonstre alguma coisa diferente que é exatamente a presença restauradora de Cristo em nós.
Somos famílias normais, mas famílias que se pautam por um diferencial: o Reinado de Cristo sobre nós. Famílias onde há lutas, há dificuldades; mas há força de vontade, há comunhão, há harmonia, há desejo de superação, há expectativas, tudo isso a partir da atuação vitoriosa de Deus em nossa vida.
As pessoas lá fora, quando têm problemas enchem a cara de cachaça, se drogam, se prostituem e tornam suas vidas mais caóticas ainda. Nós, pela presença do Espírito de Deus enfrentamos as crises familiares com os joelhos no chão, em oração; com dependência de Deus, em submissão a sua vontade.
Temos este grande desafio de compreender o nosso papel como famílias cristãs, viver o evangelho condignamente e ser sal e luz para aqueles que precisam do nosso testemunho para se encontrar com Deus.
Isto nos faz famílias vencedoras pelo Poder no Nome de Jesus. Amém!

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