18 de mai. de 2012

O SIGNIFICADO DO AMOR NA FAMÍLIA

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mais o maior destes é o amor”. (I Co. 13.13) “Amar nossa família é nunca desistir de lutar por ela” – esta expressão tomou conta do meu coração durante toda a semana que passou e me fez refletir mais e mais sobre o tema que nossa igreja está desenvolvendo neste maio de 2012 – “Lutemos por nossas famílias”. Estou feliz porque tenho percebido uma igreja que ao ser desafiada, demonstra o desejo de entrar nesta luta com coragem e determinação. A luta para defender os princípios divinos para a família há de provar o que ela representa para nós: ela é muito importante e amamos de verdade a família. Pensando nisso, chamou a nossa atenção o texto escrito pela professora Ana Lúcia Carriço, em maio de 2003 com o título acima epigrafado e cujo teor transcrevemos na integra, para nossa inspiração e reflexão: “Das primeiras as últimas páginas da bíblia, os atos e ensinos de Deus são realizados em amor; o pacto do velho testamento foi feito em amor; os Dez Mandamentos se preocupam com amor e a Bíblia exorta a família ao amor. O amor é o sentimento capaz de suportar todas as coisas: O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co. 13.07). Quando se cultiva o amor na vida familiar, todas as outras questões relacionadas a este convívio, torna-se mais fácil e mais prazeroso. Sozinho, o amor não progride, ele cresce harmoniosamente, quando se concentra com as virtudes básicas para o relacionamento familiar. Vejamos algumas: 1- Comunicação: comunicar é transmitir ideias, pensamentos, propósitos e sentimentos. Nenhum casamento, nenhuma família prospera sem comunicação. Comunicação não é apenas conversar a respeito de tudo, mas mostrar-se totalmente ao outro, numa relação que busca entendimento. A comunicação é algo inerente ao ser humano e ninguém consegue viver sem se comunicar. Entretanto, o que leva a família a perder o prazer da comunicação? Na maioria das vezes o problema é a falta de tempo, medo de rejeição e até mesmo a competição entre os membros da família. Atitudes como estas, levam o ambiente familiar ao desequilíbrio emocional, ao estresse e, o que é pior, ao desgaste generalizado e doentio. A beleza da comunicação faz com que haja cooperação, em vez de competição. A virtude do diálogo e da conversação é que torna a família uma fonte de cura interior. 2- Respeito mútuo: o respeito é uma prova de maturidade. Ele é o ponto de equilíbrio, em qualquer relação. Quando ocorre a perda de respeito na família, não somente a monotomia que vai reinar, mas a dor, a decepção, os ressentimentos, desencanto, etc. Perdendo-se o respeito, perde-se a admiração, que é um dos ingredientes básicos para um relacionamento enriquecedor e gratificante. 3- Demonstração de afeto: como vamos “provar” o nosso amor em família? O amor não pede provas, mas quem ama demonstra seu amor. É impossível existir amor escondido, inibido que não se expresse de forma clara e concreta. Nossas palavras e atitudes podem construir e fortalecer, ou destruir e enfraquecer a auto-estima do grupo familiar. Portanto, um gesto de carinho e atenção é muito significativo, para nutrir o amor, pois a “impressão sem expressão produz depressão”. Deus deseja que a família seja próspera (Gn. 1.28). Para isso, Ele não apenas providenciou tudo o que era necessário, mas se prontificou em ajudar com suas bênçãos. O amor é uma virtude do caráter de Deus – Deus é amor. Se Deus não está presente, não há amor e não há família.

A perfeita unidade familiar só é possível em amor. Que Deus nos abençoe!

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