13 de nov. de 2009

Sonhe e nunca desista

Era um jovem que morava no centro-oeste dos Estados Unidos. Por ser filho de um domador de cavalos, levava uma vida muito simples e modesta, mas desejava estudar. Perseguia o ideal de ganhar cultura. Dormia nas estrebarias, trabalhava com os animais e, nos intervalos, à noite, buscava a escola, para iluminar sua inteligência. Em uma das aulas, certa vez, o professor pediu à classe que cada aluno ralatasse seu sonho, o que desejaria para sua vida. O jovem, tomado de entusiasmo, escreveu sete páginas. Desejava, no futuro, possuir uma grande fazenda e morar numa enorme casa, com 400 metros quadrados. Desejava ter uma família muito bem constituída e bonita.
Tão entusiasmado estava que não somente descreveu, mas também desenhou como ele sonhava a casa, o pomar, tudo, nos mínimos detalhes. Entregou o trabalho e ficou esperando, ansioso, palavras de elogio do professor. Contudo, três dias após, o trabalho lhe foi devolvido, com uma nota sofrível. Depois da aula, o professor o procurou e disse:
- O seu sonho é um absurdo. Imagine, você filho de um domador de cavalos! Será um simples domador de cavalos! Escreva sobre um sonho que possa se tornar realidade, e eu lhe darei uma nota melhor.
O jovem foi para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido. Depois de ouvi-lo com calma, o pai lhe afirmou:
- O sonho é seu, meu filho, faça o que achar melhor... Esta decisão é sua: persista nesse sonho ou procure outro.
O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao professor. Disse-lhe que ficaria com a nota ruim, mas não abandonaria o seu sonho.
Esta história foi contada recentemente para várias crianças pobres, pelo dono de uma grande fazenda, que vive em um casa de 400 metros quadrados e possui uma família muito bem constituída e bonita. Após narrá-lo, o dono da fazenda revelou ser aquele jovem, que recebera a nota ruim, mas não desistiu do seu sonho.
O mais incrível, porém, é que, depois de trinta anos, o mesmo professor visitou, com seus alunos, aquela fazenda. e, tendo identificado no proprietário o antigo aluno, a ele se apresentou e confessou:
- Fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha inveja. Naquela época, eu era um atormentado. Tinha inveja de pessoas sonhadoras. Destruí muitas vidas. Roubei o sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o seu, pois o sonho faz muito bem a tantas vidas! Como é bonito sonhar...
(Transcrito de "Rompendo as Muralhas na Família")

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