26 de jan. de 2012

TEMPO DE REVER PRIORIDADES

“Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lc.10.41,42)
(...) O tempo não espera. Ele não pode ser emprestado. Nem pode ser comprado. Ele é brutalmente acelerado, num piscar de olhos. O texto acima citado nos mostra Marta indignada, irritada mesmo por ver sua irmã tranquilamente aos pés de Jesus, apenas o ouvindo falar, enquanto ela se afadigava na cozinha. Ao reclamar sobre isso com Jesus, o Mestre amorosamente lhe disse que há algo melhor, e que apenas isso é necessário. Apenas uma coisa.
Maria havia descoberto as fontes da vida, a origem do poço artesiano celeste. Sem dúvida a Fonte para o cristão – aquela que o alimenta, inspira, guia, sustenta e capacita em todas as coisas é passar tempo com o Mestre. Momentos silenciosos, quietos e sem pressa na presença de Cristo, como Maria exemplificou para nós. “As palavras que eu lhes disse são espírito e vida”, Jesus nos declara. (João 6.63)
Evidentemente, quem aprendeu essa lição foi o apóstolo Paulo, porque no pequeno livro de Filipenses, ele descreveu este seu desejo: “ Quero conhecer a Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” (Fp. 3.10,11)
Qual era a fonte? Claramente, assim como para Maria, era “Conhecer a Cristo”. E como Paulo planejou estar mais perto de Jesus? Qual foi a estratégia que ele usou para conhecer melhor o Salvador? Felizmente para nós, ele a descreveu resumidamente logo a seguir: “... uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Fp. 3.13,14)
Surpreendente. Primeiro Jesus nos diz: “Apenas uma [coisa] é necessária”. Então Paulo escreve: “Uma coisa faço”. Poderia ser mais simples?
Jesus não estabelece: “Apenas dez coisas são necessárias”, nem Paulo declara: “Quinze coisas faço”. Quando tocamos as questões críticas da vida – quando reduzimos a vida à sua essência, como Chuck Swindoll dizia, a Bíblia torna isso muito simples para nós.
Apenas uma coisa. Retornar a fonte.
(...)Temos de voltar ao original, à Palavra de Deus. Ela é a nossa Fonte primária.(...)Não podemos deixar de nos sentar aos pés de Jesus diariamente. Como cada dia tem os próprios desafios, fazer as devocionais não deve ser a nossa última idéia, mas a primeira. Não pode ser uma carga; precisamos torná-la uma alegria, uma alegria diária. Assim como o “café com pão fresco” que nos sacia à cada manhã nos preparando para mais um dia de trabalho.
Que Deus confirme esse propósito em nosso coração e nos ajude a rever nossas prioridades e a compreender que “o essencial é invisível aos olhos”.
Cristo, o Pão da Vida nos dá um novo sentido de existência!

(Extraído e adaptado do livro Mentores segundo o coração de Deus)

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