- Precisava ser um descendente direto de Davi (2 Sm 7:16).
- Precisava seguir ordens.
MORAL DA HISTÓRIA: Deus procura homens ávidos por fazer sua vontade.
“Por isso posicionei guardas nos lugares mais vulneráveis do muro e organizei o povo por famílias, equipando-os com espadas lanças e arcos. Depois de inspecionar tudo, chamei os nobres, os oficiais e os demais e disse: Não fiquem com medo deles. Atentem para o Senhor, o Deus grande e terrível, e lutem por amor de seus irmãos, seus filhos, suas filhas, suas mulheres e suas casas.”
“Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão, andarão e não se fatigarão” (Isaías 40.31).
A águia tem uma característica muito interessante. Quando ela faz seu segundo voo, ele é mais alto do que o primeiro. Quando ela faz seu terceiro voo, ele é mais alto do que o segundo. Ela sempre se esforça para voar cada vez mais alto. Com isso, ela tem uma lição muito profunda a nos ensinar. Se os que confiam no Senhor são como a águia, então nós não precisamos ter uma vida de altos e baixos. Há muitos crentes que são instáveis demais. Sua fé oscila como a onda do mar. Não se firmam. Não crescem. Não amadurecem. São reincidentes em repetidas quedas. São crentes inconstantes, ora entusiasmados e cheios de vigor, ora curtindo um desânimo doentio. São crentes como Pedro, antes do Petencoste: fazem bonitas e profundas declarações sobre a messianidade de Jesus, mas se deixam usar pelo diabo (Mt. 16.15-23). Por um instante são ousados, mas depois se acovardam. Há momentos que juram fidelidade a Jesus; logo depois o negam vergonhosamente.
Deus não nos chamou para vivermos um projeto de derrota e fracasso. Com Cristo a vida é sempre de trinunfo (II Co.2.14). Com Ele somos mais do que vencedores (Rm. 8.37). A nossa dinâmica não é dar cinco passos para frente e quatro para trás, mas é caminhar de força em força, sempre para frente, para o alvo, que é Cristo Jesus.
A águia ainda nos ensina uma outra lição: sempre que divisa no horizonte a chegada de uma tempestade borrascosa, sempre que vê as nuvens escuras e os relâmpagos riscando o céu, sempre que ouve o ribombar dos trovões, ela agiganta ainda mais os seus esforços e voa com intrepidez para as grandes alturas, pairando acima da tempestade, onde sobrevoa em perfeita bonança.
Temos, também, em nossa jornada, muitas tempestades. Muitas delas são ameaçadoras e perigosas. É insensatez viver abaixo da borrasca e sofrer os efeitos catastróficos da tempestade se podemos voar para o alto e desfrutar tempos de refrigério e bonança nos braços do Deus vivo.
O segredo na hora da crise é voar um pouco mais alto e agasalhar-nos debaixo das asas do Deus onipotente. Ele é a nossa torre de libertação. Ele é o nosso alto refúgio. Ele é o nosso esconderijo seguro. Ele é a nossa cidade-refúgio. Ele é o nosso abrigo no temporal.
Muitos crentes, entretanto, em vez de fugir do temporal, causam mais tempestade. São como Jonas, provocadores de vendaval. Sempre que o crente deixa de obedecer a Deus, em vez de benção, torna-se maldição; em vez de ajudar as pessoas ao seu redor, é um estorvo; em vez de ser um aliviador de tensões, é um provocador de tragédias. Todo crente na rota da fuga de Deus é uma ameaça, pois não apenas vive debaixo da tempestade, mas a sua vida é a própria causa da tempestade.
A atitude acertada não é fazer como o avestruz, que, ao ver o perigo, esconde a cabeça na areia, julgando com isso que o problema esteja eliminado. Na tempestade, não adianta fugir nem se esconder. O segredo é voar alto e refugiar-se nos braços do Senhor.
(Transcrito do Livro Voando nas Alturas)
1) Quando os pais se amam, estão unidos e vivem em paz, sem agressões entre si, sem atos de ciúmes ou egoísmo, envolvendo os filhos com carinho. A paz da unidade dos pais produz unidade e paz entre os filhos.
2) Quando os pais tratam todos os filhos com a mesma atenção, sem preferências, respeitando a personalidade de cada um, sem comparar nenhum filho com o outro, sem exigir que seja igual a outro. Basta que um dos progenitores dê preferência a um dos filhos para que todos os outros se voltem contra ele e o hostilizem como aconteceu no relacionamento entre os filhos de Jacó. A indisfarçável preferência de Jacó por José despertou ódio de seus outros filhos e trouxe grande sofrimento para todos, como vemos na sequencia da história. Alguém poderia objetar dizendo que a covardia dos irmãos de José tornou possível para que ele fosse para o Egito ou poderia preservá-lo em Canaã, sem que fosse preciso que José, seus irmãos e Jacó tivessem que enfrentar tanto sofrimento. Deus não precisa provocar tragédias para realizar seus propósitos. Deus não provoca infortúnios, mas pode transformar até desgraças em bênçãos na realização dos seus desígnios em nosso benefício.
3) Quando a família cultiva a presença de Deus no culto doméstico e os filhos aprendem a viver conforme os ensinos da Bíblia, na presença de Deus, buscando resolver seus problemas por meio da oração. Assim como o amor conjugal, o amor entre irmãos também é derramado em nossos corações pelo Espírito que em nós habita. O amor não é inato no ser humano. Pelo menos não o amor definido como virtude divina. Assim, é preciso que os irmãos vivam em total dependência do Espírito Santo para serem unidos não apenas pelas conveniências familiares, mas por um perfeito amor.
4) Quando a família tem coragem e humildade para neutralizar as influências de fora do lar, inclusive da sua constelação familiar. Muitos problemas entre os irmãos são causados por influências de tios e avós, devido a preferências, dissimuladas ou não. Por vezes, tios e avós estimulam guerras entre irmãos, não raro por questões de somenos importância.
5) Quando filhos de pais problemáticos se unem para interceder por seus pais. Já vi, em meu ministério, casos de pais desajustados e até alcoólatras, cujos filhos se uniram em oração e alcançaram a benção da transformação dos pais e do ambiente em que viviam no seu lar.
Que Deus nos abençoe!
A perfeita unidade familiar só é possível em amor. Que Deus nos abençoe!